domingo, 5 de outubro de 2008

“Everybody is free to wear sunscreen”


by Baz Luhrmann
"...Dance…even if you have no where to do it but in your own living room.
Read the directions (even if you don’t follow them).
Do not read beauty magazines; they will only make you feel ugly.
Get to know your parents; you never know when they’ll be gone for good.
Be nice to your siblings: they’re your best link to your past and the people most likely to stick with you in the future.
Understand that friends come and go, but what a precious few should hold on. Work hard to bridge the gaps and geography and lifestyle, because the older you get, the more you need the people you knew when you were young.
Live in New York City once, but leave before it makes you hard.
Live in Northern California once, but leave before it makes you soft.
Travel.
Accept certain inalienable truths: prices will rise, politicians will philander, you too will get old; and when you do, you’ll fantasize that when you were young, prices were reasonable, politicians were noble, and children respected their elders.
Respect your elders.
Don’t expect anyone else to support you. Maybe you have a trust fund, maybe you’ll have a wealthy spouse, but you never know when either one might run out.
Don’t mess too much with your hair or by the time you are 40, it will look 85.
Be careful whose advice you buy, but be patient with those who supply it. Advice is a form of nostalgia; dispensing it is a way of wishing the past from the disposal–wiping it off, painting over the ugly parts, and recycling it for more than it’s worth.
But trust me, I’m the sunscreen".

A moda do colete: o Brasil visto de fora

P.S.: Mesmo longe do Brasil, e apesar da proposta do blog ser outra, não pude deixar de comentar, através desse texto, sobre o assunto...
Na balada, na rua, pelos bares da cidade e em todos os lugares ele vai estar na moda. Não estou falando de sapatos, ou mesmo de roupas, estou falando sobre colete à prova de balas. Não está entendo? Pois bem, vou explicar. Você já parou para pensar que nos próximos anos esse produto de segurança pessoal, essencial em algumas profissões, pode se tornar indispensável no cotidiano do brasileiro? Posso até imaginar: São Paulo Fashion Week, futuras edições, destaque para o colete à prova de balas da Prada, da Dolce & Gabbana, ou de alguma outra marca famosa, lançado através da top Gisele Bündchen. As crianças na escola vão disputar quem é o dono do colete mais bonito. Já existem diversos tipos de coletes, mas outras opções estarão disponíveis no mercado. Xadrez, cor-de-rosa, risca de giz e modelos inusitados para todos os gostos e idades. O comércio ilegal, é claro, não vai querer ficar de fora. Você vai passar pelo “camelódromo” da sua cidade e lá vai estar ele, para as mais variadas preferências. Na 25 de Março os vendedores vão fazer de tudo para chamar a atenção do público. “Olha o colete Diesel só 20 reais, não perca, não perca, qualidade garantida...”. Tudo para ganhar um dinheiro extra.
Inspirado nas armaduras, utilizadas pelo homem há milhares de anos atrás, o colete à prova de balas foi desenvolvido por volta dos anos 60. Porém, a tendência é que ele se torne ainda mais importante do que já é. A violência cresce, a importância dos produtos de proteção também cresce. Junto com a necessidade de segurança vão surgir as alternativas, desenvolvidas através da criatividade. Tudo pelo conforto, beleza e vida longa. O assunto vai ser pauta de reportagem para os veículos de comunicação. Repórter e cinegrafista vão acompanhar a crescente necessidade do colete no dia-a-dia dos brasileiros e, também, os testes do Inmetro, que garantem qualidade.
Talvez pareça estranho ou engraçado, mas a situação vivida no Brasil me faz acreditar que tudo isso possa realmente acontecer. Aqui, obviamente, estou exagerando, mas é justamente para ressaltar que a violência está cada vez pior. É filha que mata pai e mãe, é pai que mata filha e, para agravar ainda mais, é policial que dispara contra cidadãos inocentes. As pessoas chegam a pensar que não podem confiar em ninguém, muito menos na polícia. Parece que estou vendo a manchete dos jornais de um futuro próximo: brasileiros preferem fugir da polícia a fugir dos bandidos. Com certeza há policiais competentes, como em toda a profissão, mas a dificuldade é saber quem são eles.
Tudo indica que o brasileiro vai ter que se proteger, por conta própria, se não quiser ser alvo de uma bala perdida, ou mesmo levar um tiro por engano. Aqui é que entra o coleto à prova de balas, e por essas e outras razões ele pode se tornar indispensável. A verdade é que, depois de totalmente aderido pelos cidadãos, o uso do colete vai ser tão comum que as pessoas vão ter como um acessório, um produto, um utensílio não só de segurança, mas também de beleza e conforto. Nesse caso, o essencial vai ser não esquecer o principal e mais importante objetivo: a proteção da vida.

Paraíso Distante


Longe, muito longe do Brasil existe um paraíso que, principalmente durante o verão europeu, atrai curiosos e aventureiros. A galera de todas as idades, inclusive os jovens, aproveita as belezas da Inglaterra para curtir a natureza. Entre as atrações desse lugar está uma costa fantástica que desenha o litoral sul do país. Estamos falando da Jurassic Coast, que abrange boa parte do condado de Dorset.
Apesar de pouco conhecida, em comparação a famosos pontos turísticos do planeta, a Costa Jurássica é considerada Patrimônio Mundial. Devido à rica geologia é visitada por turistas de lugares diversos. Entre os visitantes está um brasileiro que, de passagem pela Europa, aproveitou para conhecer as praias ao sul da Inglaterra. O clima temperado e a disposição geográfica do local influenciaram, e muito, na escolha de Marcelo Ponta. “Nem parece que estou no Velho Mundo, mas sim em um lugar tropical. A costa tem milhões de anos, mas é tudo muito bem desenvolvido e organizado para receber os visitantes”. Além das belezas naturais, o que também impressionou Marcelo foi o fácil acesso. A poucas milhas da capital Londres, “é possível encontrar pontos incríveis de natureza conservada, em cidades que ficam próximas, é tudo muito perto”, comenta o brasileiro. Um cantinho desse paraíso, em especial, chama a atenção dos fotógrafos profissionais e amadores. É um arco de pedra no mar que fica em Durdle Door, na cidade de Lulworth Cove. Lugar que também é um dos preferidos de Renata Sutana, brasileira de 25 anos que está no Reino Unido há seis. “Essa é uma das vantagens de se viver aqui, desfrutar de cenários maravilhosos”.

sábado, 4 de outubro de 2008

Um lugar ao sul: praias e agito garantido

Sol, mar e noites badaladas. Bournemouth é exatamente assim, cidade de clima temperado que reúne a galera jovem de várias partes do mundo. Os 22 km de praias atraem estudantes e turistas, principalmente no verão. Julho e agosto são sinônimos de festa e agito, são sinônimos de férias na Europa.
As danceterias e bares, localizados à beira-mar ou no centro da cidade, ficam lotados. São brasileiros, espanhóis, portugueses, ingleses... Milhares de pessoas passam por Bournemouth todos os anos, boa parte delas se encontra durante a noite. As opções de pubs e night clubs são inúmeras. Os estilos musicais se parecem, e muito, com os escutados nas casas noturnas do Brasil. Raves e música eletrônica estão em primeiro lugar. Rosa Nunes (20 anos), uma portuguesa que mora há dois anos na cidade, conta que “uma vez por semana algumas danceterias promovem festas temáticas. Por exemplo, com música de vários países e participação de DJ’s do mundo todo”. Os night clubs reservam um andar aos sons latinos, como salsa, merengue e reggaeton. Na noite do estudante, que acontece em determinado dia da semana, a entrada é de graça e a cerveja barata.
Mas nem tudo é alegria na cidade litorânea ao sul da Inglaterra. O que desagrada os jovens fumantes é a Lei England smokefree, que proíbe as pessoas de fumarem em ambientes fechados. Pode estar chovendo, ou um pouco mais frio, não importa. A lei é bem clara: se quiser fumar é em lugar aberto. “A multa pode ser até de £ 200 para quem não cumprir”, comenta Rosa.
E tem mais reclamação por aí. Os bares e danceterias fecham cedo, por volta das três da manhã. A partir desse horário é proibida a venda de bebidas alcoólicas. Tudo isso também é lei. Apesar das restrições a galera improvisa. Os night clubs fecham, mas o agito continua na casa dos amigos até amanhecer. Nisso tudo, uma coisa é certa: a festa não pode parar.

Sunshine

A Inglaterra é interessante e ao mesmo tempo diferente, muito diferente do Brasil e da Itália. Há seis meses deixei o frio italiano e cheguei ao Reino Unido, meu segundo pouso pela Europa. A cidade escolhida foi Bournemouth, entre outros motivos, por ser o lugar mais quente e badalado da Inglaterra. Pouco tempo depois de minha chegada começou o verão e para minha surpresa a estação mais quente do ano, aqui, não é tão quente assim. Os habitantes e visitantes desse cantinho do mundo são presenteados, sim, por bonitos dias de sol. A questão é que o clima é completamente instável, são dias de sol e chuva intercalados. Aqui se tem chuva e sol no mesmo dia, nunca conseguimos prever como vai estar o tempo. Pela localização geográfica o verão não é tão intenso, mesmo assim é maravilhoso. Quem está aqui sabe, a vida tem muita qualidade e as paisagens são incríveis. O período de adaptação é completamente normal para quem não é daqui, mas aos poucos se vai descobrindo oportunidades e mais oportunidades. Desafios são sempre bem-vindos: a diferente cultura, o novo idioma, e mais. E aos poucos vou contando minhas impressões desse e tantos outros lugares.